segunda-feira, 13 de abril de 2009

A paura dos CEOs


E se a moda dos justiceiros pegar de vez?

Aquí já começou. E os CEOs das grandes corporações que embolsaram bônus milionários que se cuidem mais ainda, porque o ressentimento dos trabalhadores, incubado a longo, já está se transformando em exasperação. E a desforra passou a usar meios mais práticos para pressionar seus dirigentes: assédios, raptos e sequestros-relâmpago.

A começar pela mansão do banqueiro Fred Goodwin, da Royal Bank of Scottland, invadida dias atrás, por uma ronda justiceira anti-manager, que sustenta o slogan "Bank Bosses are Criminals". Daquele mesmo, que deixou o maior buraco na história empresarial britânica e ainda embolsou quase 17 milhões de libras de pensão para sair de cena.

Duas semanas atrás, foi a vez do diretor da Sony France, da filial de Bordeaux, refém dos operários por uma noite, ao anunciar a demissão de 8 mil empregados. Depois, o sequestro-relâmpago do diretor da 3M francesa; do diretor da Caterpillar francesa; diretores da filial belga da Fiat e o que levou a melhor, o diretor da Continental, que recebeu apenas ovos na cara.

Até o bilionário François-Henri Pinalt, do grupo PPR(que detém marcas como Gucci, Fnac, Christie's, Puma, etc), teve seus 60 minutos de pânico. Ficou preso dentro de um táxi, assediado por centenas dos 1.200 demitidos e só foi liberado com a intervenção da Polícia.

* E se os sequestradores brasileiros, "por um lapso", apontassem os olhos também ao Congresso? (Besteirinhas que atravessam a minha cabeça de vez em quando...)

3 comentários:

Paola disse...

Já pensou?
Ia ser tão legal!
Essas coisas tb passam pela minha!

Bjs

PAola

Adrina disse...

LuMa, off topic: a alfavaca é uma prima do manjericão. Tem as folhas maiores, e o aroma mais forte também. Beijo!

LuMa disse...

Paola,
Chego a pensar que os "sans cullotes" estejam se preparando para a segunda tomada da Bastilha, enqto no Brasil, continuamos alegremente a sustentar o palácio de Versalhes...

Adrina,
Seguí o nome científico da alfavaca e só então compreendí que corresponde ao que aquí chama de basilico. Só agora percebo que eu traduzia erroneamente o basilico italiano como "manjericão", em português. Tudo claro agora. Brigadinha!