domingo, 14 de dezembro de 2008

Eufemismos

Foto: 08-12-2008 Duomo di Milano

O espumante já está comprado.

Faltam 37 dias para terminar o ano velho. Não o do calendário gregoriano. Mas o do maquiavélico empreendedor Dick Cheney, acionista majoritário da empresa Casa Branca S.A. E de seus altos executivos como Bush, Wolfowitz, Perle, Rumsfeld e tantos outros minoritários. O novo ano começa no dia 20 de janeiro, com a posse de Obama.

Pena que o motoboy da filial européia, o Berlusconi, ainda permaneça esquentando a poltrona por aqui. Porque Jose Maria Aznar, a sua corruptela espanhola, já chispou há dois anos do panorama local. Quem diria, aqueles bravos eleitores espanhóis. Aqui, com Berlusconi, ainda vale a absolvição retroativa do “rouba, mas faz”.

É também pela esperança do fim do eufemismo associado a figuras acima que quero preparar o meu espumante. O fim da manipulação de palavras, que ofendem a inteligência comum, como Guerra Preventiva, Vítimas Colaterias, Bombardeio Defensivo ou Prisões Cautelares.

Mas há novos eufemismos à espreita, para ofuscar nossas visões. Desta vez, confundindo-se aos jargões econômicos.

Há algumas semanas, ao anunciar o corte de quase 2 mil funcionários, um alto executivo de uma empresa fornecedora de casas automobilísticas batizou a demissão de “Filosofia de Forças Especiais”. Mais criativo foi a American Express, dias atrás. Chamou de “Plano de Melhoramento de Custos”, para dizer “Rua!” aos seus 7 mil empregados.

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