
O vale de Hinom é Q-Suco para os meus ouvidos neste momento.
Está um inferno de calor. E a previsão é de chegar aos 40 graus, - a perdurar até o próximo sábado - sem uma gota de chuva por estes dias. Na sombra ou no sol, o calor persegue, umedece as vísceras e causa um tilt em qualquer cérebro. Voltei na hora errada de São Paulo.
O meu condicionador de ar é um modelo móvel. Daquele com rodinhas, que pode mudar de ambientes. Comprei quando a lei proibia "macular" a estética dos edifícios seculares, instalando aquele "horroroso e tosco" condicionador fixo nas fachadas. Em nome do bem-estar coletivo, alguma boa alma do Parlamento permitiu há dois anos que nós mortais pudéssemos sobreviver no magma de julho e agosto. A correria para a instalação dos fixos foi geral. Menos eu, com este velho modelo.
A Proteção Civil italiana já está mobilizando a população para sobreviver a este calor, e se prevê, inevitavelmente, morte de mais idosos.
Nesse meio tempo, o meu condicionador está trabalhando a todo vapor, mas não está dando a conta do recado. Programo para chegar aos 20 graus, mas "male male" requer ao menos cinco horas para descer até 27 graus.
Adeus, caso eu não poste mais nada. E se sobreviver, vou instalar os fixos depois das férias.