Digitei "Trindade" na busca por um conceito cristão, e bela surpresa, acabei nas águas "daquela" Trindade, a de Parati. Inútil dizer que entrei num turbilhão de lembranças dos meus tempos de excessos, coisas de 30 anos atrás.
Trindade me lembra 78, o ano em que entrei em Arquitetura, para seis meses depois, mudar de idéia por uma outra área, razão porque a memória é fresca. Por extensão, as praias de Ubatumirim, quando dormíamos nas casas de pescadores da região. E, claro, os surfistas de Itamambuca e do Sapê.
Foi também em Trindade, numa semana chuvosa daquele ano, um dos últimos excessos com o Patcho e Cia, aquele que se banhava em perfume patchouli. Possuía um Fusca antigo, todo enferrujado, mas o único a subir o morro de lamas sem a corrente nas rodas. Não me lembro se ainda o encontrei no festival de inverno em Ouro Preto, naqueles mesmos anos. Devo aumentar a dose de fosfosol.
Mas em seguida, vieram os anos 80, trazendo os primeiros sinais da crise econômica, os sindicatos do ABC, a guerra das Malvinas e a consciência de que o panorama sucessivo não era nada róseo.
Depois de 30 anos, estou pensando em dar uma passada por Trindade, na primeira oportunidade. Estará tudo diferente, claro. E eu também.
5 comentários:
A ultima vez que tentei ir a Trindade me seguraram em SP.
Na nossa epoca acampavamos la.
Ha uns anos atras 2 jovens que acampavam naquelas praias foram assaltados e assasinados.
Os tempos mudaram e "eles" tambem.
Ai Hissahe, essa foi de cortar o barato... Danada, vc que vive do outro lado do mundo, está mais atualizada! Putz, o Brasil já não é só país de bunda e samba, mas de pistolas, é mole!?
Festival de inverno de Ouro Preto ainda existe... bora pra lá?
Como sempre fazendo a gente voltar ao passado!!!!!E que passado!!!!!Valeu a recordação do "Pacho". è Luma a Hissahe infelizmente tem razão,Trindade virou esconderijo de ladrão e craqueiros. Já acabaram com o litoral sul, agora é a vez do litoral norte!!!!Uma grande pena....................bjusss
Regina, que pena... E eu pensando que o máximo de mudança naquelas paisagens fossem construções de sofisticados condomínios...
Adrina, inesquecível o tutu e o quiabo que comí em Ouro Preto.
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